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Blogger da Turma Camila no Jipão

segunda-feira, maio 24, 2004

Não tem nada pior do que ser hipocondríaco num país que não tem remédio.
Eu tomo um remédio para controlar a pressão.
Cada dia que eu vou comprar o dito cujo, o preço aumenta.
Controlar a pressão é mole. Quero ver é controlar o preção.
Tô sofrendo de preção alto.
O médico mandou cortar o sal.
Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais.
Controlei também a alimentação.
Como a única coisa que tenho comido, depois do Fome Zero, é minha patroa,
não tem perigo: Ela é a coisinha mais sem sal deste lado do mundo. Para
piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênico. Sério!
Não sei mais o que é Real.
Principalmente quando abro a carteira ou pego extrato no banco.
Não tem mais um real.
Sem falar na minha esclerose precoce.
Comecei a esquecer as coisas:
Sabe aquele carro? Esquece!
Aquela viagem? Esquece!
Tudo o que o barbudo prometeu? Esquece!
Podem dizer que sou hipocondríaco, mas acho que tô igual ao meu time: nas
últimas.
Bem, carioca é assim mesmo, já nem liga mais para bala perdida.
Entra por um ouvido e sai pelo outro ...


LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO


AO SOM DE :

- Nirvana -
Unplugged In New York - The Man Who Sold The World

We passed upon the stairs,
We spoke of was and when
Although I wasn't there
He said I was his friend
Which came as a surprise
I spoke into his eyes -- I thought you died alone
A long long time ago
Oh no, not me,
We never lost control,
You're face to face,
With the man who sold the world
I laughed and shook his hand,
I made my way back home,
I searched for form and land,
Years and years I roamed,
I gazed a gazely stare,
We walked a million hills -- I must have died alone,
A long long time ago.
Who knows, not me,
I never lost control,
You're face, to face,
With the man who sold the world.

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