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segunda-feira, fevereiro 16, 2004

UEPG prevê atraso de 20 dias nas aulas de várias disciplinas

De 20% a 25% das disciplinas sofrerão retardamento
no início das aulas. Autorização para contratação de professores ainda não foi expedida pelo governo do Estado

- Graciela Mezzon

PONTA GROSSA ¿ Mesmo antes da abertura do período letivo, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) já contabiliza atraso de, pelo menos, 20 dias no início das aulas de 20% a 25% das disciplinas de todos os cursos. O problema está diagnosticado, uma vez que o governo do Estado ainda não autorizou a contratação de professores temporários, que segundo levantamento realizado em novembro pela instituição, chegaria a 181.
De acordo com o reitor, Paulo Roberto Godoy, caso a autorização seja emitida hoje, o edital para a seleção dos candidatos pode ser publicado ainda no final desta semana. Da data da publicação até o período da efetivação do contrato, são necessários de 30 as 35 dias, entre prazo para inscrições, avaliações de currículos, aulas expositivas até chegar à divulgação dos candidatos classificados e a realização dos exames admissionais.
¿Estamos cobrando diariamente da Secretaria [de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior] uma definição sobre isso, porque temos a maior urgência em colocar os professores em sala de aula¿, frisa o reitor. Paulo Godoy afirma que ainda não há previsão de revisão do calendário universitário. Ele garante que se ultrapassar a margem de atraso que está sendo prevista, o Conselho Universitário deverá ser reunido para discutir as providências a serem administradas.
A expectativa é que ainda hoje a autorização seja emitida. Conforme Godoy, que esteve ontem na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o governador teve uma reunião com a Secretaria de Administração e, para hoje, está agendado um despacho com a Seti. ¿É possível que tenhamos essa resposta amanhã [hoje]¿, estima.
A justificativa para o atraso na definição da contratação tem em vista a mudança de metodologia no cálculo da demanda de professores de cada uma das instituições estaduais de ensino superior. Além disso, embora o período letivo da UEPG, da Unicentro e das faculdades isoladas tenha início antes do que a UEL, Unioeste e UEM, a análise dos pedidos está sendo feita em bloco - todas as solicitações estão sendo vistas juntas.
No ano passado, o mesmo problema foi registrado na UEPG. O atraso no início das aulas para uma parcela das turmas chegou a 30 dias. Foram contratados 125 professores colaboradores. No primeiro cálculo do governo Estadual para esse ano, a demanda era de 67 docentes, enquanto o pedido da instituição era de 181.


Retirado do jornal Diário dos Campos.

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