Se forem multados taí uma boa alternativa pra pedir cancelamento da multa
Modelo de carta para recorrer de multas:
Ilmo. Sr. Diretor do Departamento de Operação do Sistema Viário - DSV
RECURSO Auto de Infração CL*A1*052.010*4 Notificação no 1009980726
Eu, Rodrigo Simões Carvalho, brasileiro, solteiro, graças à Deus, por
opção, portador da cédula de identidade R.G. n.o 29.966.115-5, do CPF n.o
272669335-54 e da carteira nacional de habilitação n.o
01157267320-SP,domiciliado no Município de São Paulo, Estado de São Paulo,
à Rua Guarará ,117, Jardim Paulista, CEP 01425-001, venho, por meio deste,
requerer digne-se este respeitável Departamento de Operação do Sistema
Viário ("DSV") de determinar a nulidade da multa em questão
1. Trata-se de multa emitida no dia 22 de fevereiro de 2001, em virtude de
alegado excesso de velocidade (superior a 20% da velocidade permitida), com
o veículo da marca Volkswagen, de placa CBH-4600, constatado na
Av.Ibirapuera, altura do número 641, sentido Bairro-Centro, às 05:43 horas
do dia 28 de janeiro de 2001.
2. Este recurso não tem por fim demonstrar a não ocorrência da infração em
si considerada, mas apenas demonstrar os motivos que deram ensejo a essa,
e, conseqüentemente, eximir-se das penalidades que dela decorrem.
3. Sou assíduo freqüentador das boates e casas noturnas da região,
trafegando diversas noites por semana nas vias deste bairro, sendo portanto
profundo conhecedor da localização dos malditos radares que nessas e situam
com o intuito de subtrair desavergonhadamente o tão arduamente ganho
dinheiro dos bons motoristas como eu. Assim, não haveria por que exceder a
velocidade exatamente no ponto onde se localiza o radar. Isto posto, segue
uma breve narrativa do ocorrido na madrugada do dia 28 de janeiro de 2001:
4. Alguns minutos antes da constatação da infração estava sozinho no
automóvel trafegando pela Avenida Ibirapuera retornando alcoolizado de uma
inglória tentativa de obter sexo oral gratuito com as freqüentadoras das
redondezas. Revoltado com minha má performance social, decidi por bem
esvair minha cólera através da velocidade nas vias públicas, ciente de
estar arriscando minha vida e as de outrem. Ao me aproximar do ponto onde
foi constatada a infração, não diminuí a velocidade de meu veículo como de
costume, pois na semana anterior havia disparado contra o instrumento de
aferição de velocidade e fotografia conhecido popularmente como "radar"
diversos tiros, sendo bem sucedido na tentativa de destruir o objeto
pertencente ao município. Entretanto, com a visão parcialmente inabilitada
graças à ingestão irresponsável e desmedida (porém proposital e
gratificante) de álcool etílico potável, não pude ver que o instrumento já
havia sido prontamente reparado, vindo a ter ciência disso somente com o
"flash" da fotografia, que, ao ser disparado me causou distração, fazendo
com que eu derrubasse meu uísque e perdesse de vista uma gostosa que estava
perseguindo.
5. Esse breve relato demonstra a inexistência de culpa na prática do
mencionado ato, uma vez que esse se deu pelos seguintes motivos:
A) Incompetência do município em comunicar aos motoristas que o aparelho já
se encontrava em funcionamento.
B) Má fé da administração municipal que providenciou o reparo do
instrumento em um prazo infinitamente inferior ao padrão vigente no serviço
público com o intuito de prejudicar deliberadamente os motoristas
alcoolizados.
Assim sendo, peço que seja declarada a nulidade da infração, a desativação
dos radares fotográficos e que os pontos sejam retirados de meu prontuário.
Ainda, exijo a reposição do uísque derrubado e a identificação e telefone da
motorista do Suzuki Vitara vermelho, placa BXS 5569, cujo instrumento
público me fez perder de vista. Demonstro minha total insatisfação e
desaprovação ao código de trânsito vigente, que impede que bons motoristas
se valham de suas habilidades de pilotagem na via pública.
Termos em que,
Peço Deferimento.
São Paulo, 26 de Março de 2001
Modelo de carta para recorrer de multas:
Ilmo. Sr. Diretor do Departamento de Operação do Sistema Viário - DSV
RECURSO Auto de Infração CL*A1*052.010*4 Notificação no 1009980726
Eu, Rodrigo Simões Carvalho, brasileiro, solteiro, graças à Deus, por
opção, portador da cédula de identidade R.G. n.o 29.966.115-5, do CPF n.o
272669335-54 e da carteira nacional de habilitação n.o
01157267320-SP,domiciliado no Município de São Paulo, Estado de São Paulo,
à Rua Guarará ,117, Jardim Paulista, CEP 01425-001, venho, por meio deste,
requerer digne-se este respeitável Departamento de Operação do Sistema
Viário ("DSV") de determinar a nulidade da multa em questão
1. Trata-se de multa emitida no dia 22 de fevereiro de 2001, em virtude de
alegado excesso de velocidade (superior a 20% da velocidade permitida), com
o veículo da marca Volkswagen, de placa CBH-4600, constatado na
Av.Ibirapuera, altura do número 641, sentido Bairro-Centro, às 05:43 horas
do dia 28 de janeiro de 2001.
2. Este recurso não tem por fim demonstrar a não ocorrência da infração em
si considerada, mas apenas demonstrar os motivos que deram ensejo a essa,
e, conseqüentemente, eximir-se das penalidades que dela decorrem.
3. Sou assíduo freqüentador das boates e casas noturnas da região,
trafegando diversas noites por semana nas vias deste bairro, sendo portanto
profundo conhecedor da localização dos malditos radares que nessas e situam
com o intuito de subtrair desavergonhadamente o tão arduamente ganho
dinheiro dos bons motoristas como eu. Assim, não haveria por que exceder a
velocidade exatamente no ponto onde se localiza o radar. Isto posto, segue
uma breve narrativa do ocorrido na madrugada do dia 28 de janeiro de 2001:
4. Alguns minutos antes da constatação da infração estava sozinho no
automóvel trafegando pela Avenida Ibirapuera retornando alcoolizado de uma
inglória tentativa de obter sexo oral gratuito com as freqüentadoras das
redondezas. Revoltado com minha má performance social, decidi por bem
esvair minha cólera através da velocidade nas vias públicas, ciente de
estar arriscando minha vida e as de outrem. Ao me aproximar do ponto onde
foi constatada a infração, não diminuí a velocidade de meu veículo como de
costume, pois na semana anterior havia disparado contra o instrumento de
aferição de velocidade e fotografia conhecido popularmente como "radar"
diversos tiros, sendo bem sucedido na tentativa de destruir o objeto
pertencente ao município. Entretanto, com a visão parcialmente inabilitada
graças à ingestão irresponsável e desmedida (porém proposital e
gratificante) de álcool etílico potável, não pude ver que o instrumento já
havia sido prontamente reparado, vindo a ter ciência disso somente com o
"flash" da fotografia, que, ao ser disparado me causou distração, fazendo
com que eu derrubasse meu uísque e perdesse de vista uma gostosa que estava
perseguindo.
5. Esse breve relato demonstra a inexistência de culpa na prática do
mencionado ato, uma vez que esse se deu pelos seguintes motivos:
A) Incompetência do município em comunicar aos motoristas que o aparelho já
se encontrava em funcionamento.
B) Má fé da administração municipal que providenciou o reparo do
instrumento em um prazo infinitamente inferior ao padrão vigente no serviço
público com o intuito de prejudicar deliberadamente os motoristas
alcoolizados.
Assim sendo, peço que seja declarada a nulidade da infração, a desativação
dos radares fotográficos e que os pontos sejam retirados de meu prontuário.
Ainda, exijo a reposição do uísque derrubado e a identificação e telefone da
motorista do Suzuki Vitara vermelho, placa BXS 5569, cujo instrumento
público me fez perder de vista. Demonstro minha total insatisfação e
desaprovação ao código de trânsito vigente, que impede que bons motoristas
se valham de suas habilidades de pilotagem na via pública.
Termos em que,
Peço Deferimento.
São Paulo, 26 de Março de 2001
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