Blog CNJ

Blogger da Turma Camila no Jipão

terça-feira, setembro 28, 2004



Traduzindo:

Equipe de desentupimento !!!

"Sua MERDA é meu Pão com Manteiga" !!


huahuahuahuahuahuahuahuahuuahua

domingo, setembro 26, 2004

isso q eh noticia killjoy!

EXCLUSIVO: Sharivan e Jiraiya vêm ao Brasil em outubro





No evento Ressaca Anime Friends que acontecerá em outubro em São Paulo, a Yamato Comunicação vai trazer dois artistas japoneses dos Live Actions. Um deles já veio no Anime Friends 2003 e é Hiroshi Watari, que atuou em Sharivan e Spilvan. O outro convidado internacional é Tsutsui Takumi, o Jiraiya. Jiraya foi um seriado japonês de muito sucesso no Brasil no meio dos anos 80 e foi exibido pela TV Manchete. Sharivan teve um sucesso relativo, também passou na Manchete e suas continuações foram mostradas pela Bandeirantes. É a primeira vez Takumi vem ao Brasil. O Ressaca ainda terá outras atrações a serem divulgadas em breve.

sábado, setembro 25, 2004

Kracules...

Sinistrera esse video...mandei pra alguns por e-mail, mas resolvi postar aki tbm!!!

Aviso -> Muguegues e Boiolinhas de plantão que nao gostam de sangue, morte ou qualquer coisa do tipo...melhor neim ver o video!!!

Eh sinistro msm!!

EXTREMAMENTE PROIBIDO PARA MENORES de 18 e pessoas que qdo jogam video game ou veem filmes vao ao cinema fazer igual eles viram !!!HUAhauHAUhau

o endereco eh ...apaguei o LINK...mas como jah falaro eh a EXECUCAO dum caboco ...
C alguem quiseh eu mando por mail/msn e outros...soh falar !!


Pra galera num reclama da demora, vai em dose tripla:

Playboy do Mes, com a Sandrinha do Caldeirão do Huck


Sexy do Mes, com a muie do Smeici, digo, do Dudu Nobre


Vip do Mes, com Tania Kalil

sexta-feira, setembro 24, 2004

Casados, namorados, enrolados, mandem essa declaração de amor para suas dignissímas companheiras...

Xoxotas

Já tive xoxotas
De todas as cores,
De várias camadas,
De muitos odores,
Em umas até
Um tapinha eu dei,
Pra outras apenas
Um olhar eu lancei


Já tive xoxotas
Do tipo curtida,
Do tipo suada,
Do tipo fedida,
Abertas ardentes,
Fechadas não quis
Eu chupava todas
Ardia o nariz

Xoxotas peludas
E descabeladas
xoxotas profundas
e só xotas rasas
Mas nenhuma delas
Me fez tão feliz
Como a sua me faz

Emprenhei
quatorze empregadas lá na Guanabara
Até Vila Isabel, Copacabana e Barra
Pavuna, Madureira e até Acari

Xota é
A coisa mais gostosa da humanidade
Mas não é qualquer uma que me dá saudade
Pois o sabor da sua eu não esqueci.

Tirado do Dedada Digital

quarta-feira, setembro 22, 2004

AÍ NEGADA, AGORA ACABOU!!!!
ESSE É O ÚLTIMO DE VERDADE!!!


A Saga da Jeitosinha - Capítulo XXIX


* O que Bruno lhe disse de tão importante aquela noite? - Perguntou Jeitosinha, ansiosa, ao travesti Kátia Trovoada.
* Bom, menina... Ele chegou aqui todo sem gracinha. Estava bem bêbado, mas nem por isso perdeu a timidez...
* Sim... E então? - A loira mal controlava suas emoções.
* Então eu perguntei como ele queria, e coisa e tal... Ele me disse que era a sua primeira vez num lugar como esse, e provavelmente a última...
* O que mais?
* Bem, ele disse que não estava a vontade, mas que precisava se colocar a teste... Por amor. Na ocasião não entendi nada, pensei que era coisa de bêbado, mas agora entendo...

Os olhos de Jeitosinha brilharam:

* Sim! Como não pensei nisso antes? Ele queria saber se conseguiria se adaptar ao meu estranho jeito de amá-lo!
* Ah, Santa... Carinha de quem estava se adaptando ele fez... - emendou Kátia, com um gesto afetado.
* Vou procurá-lo agora mesmo!

Enquanto Jeitosinha corria para os braços de seu amado, Bruno dava um ponto final em sua relação com Adenaíra. Foi uma longa conversa, que terminou num clima cordial.

* Não me leve a mal... Pensei que pudesse esquecer Jeitosinha, mas... É impossível. De alguma maneira, sinto que quando estou com ela tudo parece se encaixar...
* Se eu tivesse sabido antes não teria quebrado o pino do meu Lego... - lamentou Adenaíra - De qualquer forma, devo-lhe minha vida. Sou grata pelos dias que passamos juntos e pelos seus cuidados. Espero que um dia você e Jeitosinha possam voltar a se entender...
* Não creio ser possível... - Que segredo você guarda sobre ela? Existe algo mais, além da particularidade anatômica?
* Não me force a dizer. Só lhe adianto que sua irmã não é quem parece ser...

Neste momento a porta da sala se abre, de forma dramática.

* Sim, Bruno... Sim, meu amor! Sou sua Jeitosinha! Jamais fui tocada por outro homem que não você!

É claro que àquela altura do campeonato, falar sobre Laura Croft era perfeitamente dispensável. Aliás, ela era uma mulher...

* Não pode ser ... Eu vi você naquele local deplorável!
* Eu vinha sendo chantageado por Arlindo... Mas não cheguei a entrar em ação! É uma longa história meu amor...

Bruno começou a se despir de sua casca de rancor.

* Eu... eu também só fui lá naquele dia porque...
* Eu já sei... Esqueça, Bruno... Não diga nada... Apenas me beije!

Cabisbaixa, Adenaíra deixou o apartamento de Bruno e seguiu a esmo pelas ruas escuras da cidade. Jeitosinha e seu homem se amaram loucamente, como estavam predestinados a fazer por muitos e muitos anos. Não muito longe dali, uma nave espacial alienígena pousava no matagal.

* Porque voltamos, chefe? - Perguntou uma das criaturas verdes.
* Veja com seus próprios olhos! Compramos gato por lebre!

O ET entregou ao colega um exemplar de uma popular revista de mulher pelada.

* Ué... Aquela moça que trouxemos à nave tinha um detalhe a mais...
* Claro! Era um homem disfarçado!
* Como o senhor descobriu?
* Bem, já tínhamos até saído desta galáxia quando resolvi folhear umas revistas que levei de recordação deste planetinha atrasado. Foi aí que me deparei com estas fotos de mulheres nuas e percebi tudo: as fêmeas daqui são, aparentemente, exatamente como as nossas! Tudo indica que estão prontas para reproduzir nossos filhos!
* Que beleza, chefe! O que faremos?
* O óbvio: pegaremos uma outra mulher, nos certificaremos de que ela não tem nenhum complemento indesejável e voltaremos às nossas experiências!
* Então aproveita, chefe... - disse um dos homens verdes, olhando pela escotilha - Vem uma gatona ali!

E foi assim que Adenaíra acabou nas mãos dos extraterrestres. Por mais que os cientistas do outro mundo se esforçassem, continuariam sem entender o mecanismo de reprodução dos humanos.

Adenaíra nunca mais foi vista. E como Jeitosinha preferiu guardar segredo sobre sua experiência com os Ets, o planeta Terra nunca soube que duas irmãs, numa surpreendente manobra do destino, acabaram salvando a humanidade.

Hoje, quem vê na missa dominical Jeitosinha e Bruno, com suas lindas crianças adotadas, nem imagina que por trás daquela aparente normalidade repousa um segredo e uma história surpreendente.

E se você acha que os homenzinhos verdes são a parte mais absurda desta saga, é porque não viram Jeitosinha e Bruno em seus momentos de intimidade...



terça-feira, setembro 21, 2004

Artista: Nirvana
Album : Unplugged In New York
Música : Lake Of Fire


Where do bad folks go when they die?
They don't go to heaven where the angels fly
They go down to the lake of fire and fry
Won't see 'em again till the fourth of july


I knew a lady who came from duluth
She got bit by a dog with a rabid tooth
She went to her grave just a little too soon
And she flew away howling on the yellow moon


Where do bad folks go when they die?
They don't go to heaven where the angels fly
They go down to the lake of fire and fry
Won't see 'em again till the fourth of july


Now the people cry and the people moan
And they look for a dry place to call their home
And try to find some place to rest their bones
While the angels and the devils
Fight to claim them for their own
A Saga da Jeitosinha - Capítulo XXVIII
Últimos capítulos

Alguns dias que se passaram desde a morte de Ambrósio. Adenaíra vinha se recuperando da infecção hospitalar. Bruno a levara para sua casa e a convivência era amigável. A moça se esforçava para transformar aquele apartamento de solteiro em um lar, e o rapaz gostava de sua companhia. Mas não conseguia esquecer Jeitosinha e ainda sentia um, digamos, "vazio por dentro", se é que você me entende...
Como era de se esperar, os exames periciais confirmaram que tratava-se da letra de Ambrósio no bilhete. Provaram também que as digitais eram mesmo de Arlindo. Impotente diante da armadilha armada pela irmã, e diante das péssimas condições da carceragem, o rapaz simplesmente enlouqueceu.
Na casa de Jeitosinha todos se esforçavam para retomar as rotinas de suas vidas. Adenaíra escrevera, contando da operação e de como estava feliz em sua nova condição. Omitira, entretanto, que era hóspede de Bruno. No bordel de Madame Mary, Jeitosinha buscava superar a perda de seu amado nos braços de Laura Croft.
O treinamento da loira continuava. Na penumbra de seu escritório, a cafetina continuava instruindo Jeitosinha sobre os mistérios do amor e do sexo, mas ainda eram apenas aulas teóricas, o que já estava deixando nossa heroína impaciente.
* Às vezes sinto que a senhora, deliberadamente, está adiando minha estréia profissional - questionou um dia Jeitosinha.
Pela primeira vez, a sempre segura Madame Mary pareceu incomodada.
* Que bobagem, querida... Já lhe disse, tenho uma imagem a zelar... Tudo virá a seu tempo.
Jeitosinha vinha se abrindo cada vez mais com a patroa. Chegou a confessar o atentado com a serra-elétrica, o plano que incriminou Arlindo e o desejo de se vingar da mãe. Madame Mary a tudo ouvia, sem emitir qualquer opinião. Naquela tarde, entretanto, encontrou Jeitosinha mais fragilizada do que de costume.
* O que houve, criança? - Perguntou a cafetina.
* Não sei o que está havendo comigo, Madame Mary... - Disse a loira, com a voz embargada - Talvez seja a falta de Bruno, ou o remorso por ter tirado a vida de meu pai... Mas o fato é que estou fraquejando. Começo a achar que talvez mamãe não seja assim tão culpada pelo meu destino. Talvez seja a maior das vítimas, preservando um segredo por tantos anos apenas para poupar a todos da ira de Ambrósio.
* O que você quer dizer com isso? - perguntou Mary.
* Quero dizer que estou cansada de ódio e sofrimento. Vou buscar minha felicidade. E começarei procurando mamãe e dizendo que a perdôo...
* Não creio que você precise procurá-la... - disse Madame Mary, num tom de voz bastante familiar.
A mulher aproximou-se do fraco abajur que iluminava o escritório. Com lágrimas banhando o rosto, retirou sua máscara...
* Mamãe? É você! Não pode ser!
* Claro que sou eu, querida... Você acha que com o salário de contínuo do seu pai conseguiríamos criar sete filhos e ainda comprar pra você a coleção completa da Barbie?
* Então é por isso que o meu treinamento nunca terminou! Você não queria prostituir a própria filha!
* Sim... Este foi apenas um dos muitos sacrifícios que fiz por você. Fui eu quem joguei fora os restos mortais de Ambrósio e limpei a bagunça da sala... O telefonema e o bilhete falando da pescaria também foram invenções minhas.
* Então... Papai realmente havia morrido? - espantou-se.
* Sim! Só não me pergunte como ele voltou à vida. Talvez tenha sido um milagre dos céus para poupá-la, Jeitosinha. Você já havia sofrido demais, e aquele plano da serra-elétrica era simplesmente ridículo... Você deixou suas digitais espalhadas pela casa inteira! O segundo crime foi muito mais requintado, e ainda puniu o chantagista do Arlindo!
Jeitosinha abraçou a mãe, emocionada (Imagine uma música melosa, executada por um naipe de violinos...). Finalmente, quase tudo parecia se encaixar. Era um novo tempo de recomeço. De repente Jeitosinha percebeu que o bordel nunca fora seu lugar. O que de fato a atraía era o magnetismo de Madame Mary, que não era ninguém menos que Marilena.
Não fosse a saudade que sentia de Bruno, tudo estaria perfeito em sua vida. No final daquela tarde, Jeitosinha se despediu das colegas de bordel.
* Vou tirar um tempo para mim. Preciso repensar minha vida... Talvez volte a esta casa como auxiliar de mamãe, não sei... O importante é que fiz muitos amigos aqui...
Laura Croft chorava copiosamente.
* Está tudo acabado entre nós?
* Sim, Laura... Não adianta. Bruno é o meu único amor. Preciso esquecê-lo antes de poder recomeçar com outra pessoa...
Laura pareceu entender. Tanto que deu a Jeitosinha um conselho bem prático:
* Se você o ama tanta, porque não tenta uma reaproximação? Tudo bem, ele pensa que você é uma de nós, mas você, em contrapartida, flagrou-o nos braços da Kátia Trovoada...
Kátia, o traveco moreno que possuiu Bruno, espantou-se:
* Aquele era o seu bofe? Ih, menina... Você está sofrendo a toa...
* Como assim? - surpreendeu-se Jeitosinha.
E Kátia começou a narrar o diálogo que ela e Bruno tiveram antes do ato de amor... .

Finalmente está acabando! Não perca os últimos capítulos... Amanhã tem mais!"


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segunda-feira, setembro 20, 2004

Terminando a história do Juli... ops.. da Jeitosinha... voltamos a nossa programação normal pelamordeDeus...

ANGELO! KD A PLAYBOY DO MÊS????
keep working

A Saga da Jeitosinha - Cap. XXVII

TÁ ACABANDO PUTADA!!!!


Quem morreu?

* Eu não matei papai!

Arlindo gritava com a convicção dos inocentes, mas a detetive Vanessa estava impassível.

* Você vai explicar isso ao tribunal. Temos evidências mais do que suficientes para prendê-lo.

* Quais? Quais são as evidências? - perguntou, inconformado.

* Seu pai amanheceu morto, e tudo indica que foi envenenado. Sua mãe percebeu logo no começo da manhã e nos chamou. Enquanto você dormia, procuramos pistas pela casa e encontramos no fundo de sua gaveta de cuecas o frasco de um veneno muito eficaz...

* Não pode ser! - interrompeu o encrencado Arlindo - Alguém colocou isso lá para me incriminar!

Vanessa sorriu, com sua frieza habitual.

* Não adianta, Arlindo... É melhor confessar. Você não contava com isso, mas seu pai, prevendo o seu trágico destino, escreveu uma carta...

A moça fez um sinal com os dedos e um dos assistentes entregou-lhe o pedaço de papel. Vanessa prosseguiu.

* Estava no bolso do pijama de Ambrósio. Veja o que diz: "Se alguém encontrou esta carta, provavelmente já estarei morto. O fato é que recobrei minha memória. Arlindo, meu filho mais velho, foi o responsável pela primeira tentativa de assassinato. Ainda não sei o que farei, mas como ele pode tentar de novo, deixo registrada esta denúncia. Arlindo nunca me perdoou por uma grande surra que lhe dei em sua adolescência, e nunca me perdoou por gostar mais de Jeitosinha. Percebendo que eu finalmente começava a me lembrar de tudo, passou a me ameaçar. Tenho medo de procurar a Polícia. Aliás, como tornei-me um monstro, não faz tanta diferença estar vivo ou morto. Tudo o que desejo é que, caso dê cabo de minha vida, o cruel Arlindo seja punido"... Ambrósio assina a carta. É claro que ainda faremos um exame grafotécnico...

* Não pode ser! Este bilhete é forjado! Você verá! - disse o primogênito de Ambrósio e Marilena.

* Há ainda uma terceira pista. - completou Vanessa - Existe este copo, encontrado ao lado da cama do seu pai, com resíduos do mesmo veneno encontrado em seu quarto, dissolvido em suco de groselha. Nele, há digitais de duas pessoas diferentes.

"Sim!", pensou Arlindo. "Agora eu entendo! Foi Jeitosinha! Ela me serviu uísque, ontem, neste mesmo copo. Como ela usava luvas, só as marcas de meus dedos estão no vidro!".

Em pânico, e tremendo de ódio, Arlindo apontou para a irmã:

* Foi ela! Ela é uma farsa! Um travesti maníaco e assassino! A senhora ouviu, detetive, o próprio papai dizendo isso!

* Seu pai estava muito abalado. Este tipo de confusão é comum... Mesmo sem querer, Jeitosinha era o pivô dos desentendimentos. Talvez por isso ele a tenha visto em seu delírio. Agora... Que história é essa de travesti?

* Vanessa dirigiu a pergunta a Marilena.

* Arlindo está tentando confundi-la, detetive. - A mãe não perdeu a chance de socorrer a filha naquele momento dramático.

* Quer comprovar? - Disse Jeitosinha, contando com a negativa de Vanessa.

* Não é preciso, querida. Sei bem como são os homens. Estão sempre tentando encontrar algum defeito nas mulheres bonitas...

Vanessa dirigiu-se aos assistentes e ordenou:

* Levem-no. Vamos esperar o exame da letra no bilhete e das marcas no copo. Você vai aguardar na cadeia o resultado, Arlindo. E caso se comprovem as evidências, não sairá de lá tão cedo...

Debatendo-se e gritando, o cruel Arlindo foi recolhido ao camburão. Os policiais deixaram a casa e Marilena finalmente demonstrou sua dor num choro convulsivo. Na verdade sentia-se aliviada pelo fim de Ambrósio, mas não se conformava com o fato de que um de seus filhos tivesse assassinado o homem.

* Jeitosinha... Porque Arlindo tentou incriminá-la?

* Você sabe que ele me odeia, mamãe...

Jeitosinha estava calma e segura. Beijou suavemente o rosto de Marilena e foi para o quarto, já pensando no próximo ato de seu circo de horrores.



domingo, setembro 19, 2004

TRE apreende panfletos "demoníacos" em BH


O Tribunal Regional Estadual de Minas Gerais (TRE-MG) divulgou ontem a apreensão de panfletos injuriosos contra o candidato à reeleição em Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT).
O material foi encontrado na casa da candidata a vereadora Rosemary Aparecida Freitas de Araújo (PSC), de 35 anos no fim da tarde deste sábado. Oficiais do TRE e policiais federais cumpriram a liminar concedida pelo juiz-presidente da Comissão Fiscalizadora da Propaganda Eleitoral, Maurílio Gabriel Diniz.

Segundo a representação da coligação de Pimentel, que anexou panfletos que estariam sendo distribuídos na Capital, a propaganda traz imagens de um "bicho denominado Javna", "que se alimenta uma semana a cada ano roubando a força vital dos jovens, invocando o poder da magia negra, do olho do mau para ganhar a eterna juventude."

Ao final do panfleto, segundo a coligação, aparece escrita a frase: "Javna construído pelo prefeito Pimentel do PT." O material diria, ainda, que um templo do senhor das trevas teria sido construído na trincheira da avenida Antônio Carlos.

A coligação "BH no Rumo Certo" pediu, além da apreensão do material, a prisão em flagrante do responsável, mas a requisição foi negada pelo juiz. Rosemary Araújo foi intimada a apresentar defesa no prazo de 48 horas.


Coisa do capeta !!!!

sexta-feira, setembro 17, 2004

A Saga da Jeitosinha - Capítulo XXVI

Lágrimas no hospital

Jeitosinha entregou ao pai uma caneta e um pedaço de papel.

* Assine esta folha em branco...
* M-mas... Filha... Você sabe que eu não tenho nenhuma posse...
* Apenas assine!

Meio vacilante, Ambrósio escreveu seu nome no papel.

* Pronto. Estou livre agora?
* Sim... - disse a moça, sorrindo sarcasticamente - Tenha bons sonhos...

Jeitosinha foi para seu quarto e esperou pacientemente que todos voltassem para casa. A mãe, que sempre se envolvia nas atividades da Igreja, voltou de uma novena. Os irmãos foram chegando, um a um, se amontoando em volta da TV, como sempre faziam. Normalmente Arlindo, mais arredio, preferia ficar lendo em algum canto da casa, até que todos se recolhessem. Era a hora em que finalmente tinha a sala só para ele, e ficava zapeando os canais de TV.

No silêncio da madrugada, Jeitosinha aproximou-se de Arlindo, vestida como uma Diva do cinema. O longo vestido negro, que exibia seus ombros e expunha parte dos seios... a abertura lateral, por onde podia-se ver furtivamente a longa extensão de sua perna esquerda... O par de luvas cobrindo os braços até além do cotovelo... Tudo remetia a inesquecível Gilda.

Arlindo surpreendeu-se com a maturidade da beleza da irmã, que trazia num copo uma dose de uísque on the rocks.

* Sabe, irmão, às vezes a felicidade chega até nós por caminhos estranhos...
* O que você quer dizer? - espantou-se.
* Quero dizer que encontrei meu verdadeiro eu no bordel de Madame Mary. E devo isso a você.

Jeitosinha sorveu um gole generoso de uísque e ofereceu o copo ao irmão.

* Beba comigo. Vamos selar com esta dose de uísque a paz entre nós.
"Arlindo pegou o copo com desconfiança. Mas a irmã acabara de provar da bebida, descartando a possibilidade de que ela estivesse envenenada. Nervoso, ele bebeu todo o líquido do copo, devolvendo-o à loira.

Jeitosinha pegou uma pedra de gelo e passou provocativamente no pescoço e nos seios. Depois, debruçou-se sobre Arlindo, alisou sua coxa direita e, tocando os lábios em seu ouvido esquerdo murmurou:

* Amanhã, irmão querido, todos nós começaremos uma vida nova...

A loira disse esta frase enigmática e se retirou. O cruel Arlindo chegou a pensar que sua irmã estava tão desequilibrada quanto o pai. Mas logo voltou a entreter-se com um filme barato de TV, antes de mergulhar em um sono profundo.

No hospital público, Adenaíra abria os olhos:

* B-bruno... Pensei que tinha sido um sonho.
* Estou aqui. Estou te esperando... - A frase brotou sem nenhuma convicção.
* M-me esperando? - Perguntou a nova irmã de Jeitosinha.
* Sim. Você precisa lutar. Precisa superar esta doença. Vou estar ao seu lado.
* Oh, Bruno! Você vai me dar uma chance?
* O tempo dirá. Por enquanto, prometo-lhe apenas minha atenção e minha amizade.
* Você não sabe como este simples fio de esperança me deixa feliz! - Disse a moça, já com uma certa luz no rosto pálido pela febre.

Na manhã seguinte, Arlindo acordou no mesmo sofá onde bebera com Jeitosinha. Mas estava cercado por policiais e algemado. No comando da operação, a detetive Vanessa dirigiu-se a ele, mostrando no semblante a realização pelo dever cumprido.

* Você está preso.
* M-mas... Eu não fiz nada! - Espantou-se o rapaz - Qual a acusação?
* Assassinato!
* Não! - O grito de Arlindo ecoou pela sala. . .



quinta-feira, setembro 16, 2004

A Saga da Jeitosinha - Cap. XXV

A conversa com os pais

* Adenaíra contraiu uma gravíssima infecção hospitalar, filho...
Bruno ficou chocado com a notícia. O Adenair que conhecera era tão alegre, tão saltitante... "Assim, adormecido e com esta touca, é incrível a semelhança com Jeitosinha", pensou. Adenaíra abriu os olhos e viu Bruno, ao seu lado, com as bandagens envolvendo a cabeça.
* O que houve, meu amor? - balbuciou.
* Nada, não se preocupe. Caí da escada - mentiu o rapaz, numa tentativa de minimizar o sofrimento daquela recém mulher.
* E-eu... f-fiz isso por você, Bruno. Fiz por amor...
Os olhos de Adenaíra voltaram a se fechar.
* Doutor... Quais as chances? - perguntou o angustiado rapaz.
* Depende muito. Ela pode simplesmente se entregar à doença, e as chances serão mínimas. Mas se ela se apegar a algo que a faça querer viver, e se o antibiótico em estoque não for de Maizena, talvez ela tenha alguma chance.
* É uma pena... Gostaria de poder ajudar.
* Você pode! - disse o médico - Ela o ama! Dê-lhe esperanças!
Bruno continuava perdidamente apaixonado por Jeitosinha. E o que é pior: por Jeitosinha completa, versão de fábrica. "Se Adenair soubesse que seu sacrifício ao realizar a cirurgia apenas aumentou o abismo entre nós...", refletiu. Mas por outro lado, tentar salvar uma vida era motivação suficiente para fazê-lo recuperar o amor pela sua própria existência, depois da grande desilusão de encontrar a amada trabalhando num bordel. Via como algo mais que uma simples coincidência o fato de que estavam juntos num mesmo ambulatório.
* Tudo bem, doutor. Eu vou ajudar! - concluiu, conformado com aquele jogo do destino.
Em sua casa, sozinho no quarto, Ambrósio tentava reorganizar suas idéias. Será que foi mesmo vítima de Jeitosinha? E os homens verdes? Novas imagens se formaram em sua mente depois do choque diante da detetive Vanessa. Lembrava-se, remotamente, de uma linda menina loira, que ele amava muito. Sim, talvez fosse Jeitosinha. Ele começava a se lembrar dela. Para preservar sua sanidade, Ambrósio estava disposto a não associar a filha àquela cena dantesca, e simplesmente esquecer o ocorrido. Mas Jeitosinha não.
Aproveitando-se do fato de que estavam a sós na casa, a moça entrou no quarto dos pais para conversar com o seu deformado genitor...
* Papai...
* J-jeitosinha? - Ambrósio ainda tinha uma ponta de medo na voz - D-desculpe-me pelas acusações na sala. Minha cabeça não anda boa.
* Engana-se, velho sórdido. Sua cabeça anda melhor do que você pensa.
Ambrósio foi tomado pelo pânico! Aquele sorriso sarcástico e cruel! Sim, não fora uma fantasia! Jeitosinha o havia mutilado com a moto-serra!
* Não! - Gritou o homem - Me deixe em paz! Socorro!
* Grite... Ninguém lhe ouvirá.
* Não me mate! - implorou, de joelhos, abraçando os pés da loira.
* Eu não seria tão imbecíl. Não agora, com aquela detetive intrometida por perto. Mas eu lhe aviso: se repetir aquelas acusações para quem quer que seja, não pensarei duas vezes antes de consumar o serviço que pensei ter finalizado...
* Sim, sim... - disse Ambrósio, patético, entre lágrimas - Serei um túmulo! Mas... Por favor, me ajude... Ainda não sei se estou bem... Me lembro de algumas imagens completamente surreais... Homens verdes e... e...
Jeitosinha sorriu maliciosamente, abriu o zíper expôs seu enorme mistério.
* Sim, Ambrósio. Pelo menos isto é real. Mas que história é essa de homens verdes? Que idiota colocaria estúpidos homens verdes em nossas vidas, tão cotidianas?
O homem sacudiu a cabeça, confuso. Jeitosinha acariciou sua cabeça, fazendo homem se encolher ainda mais.
* Vou deixar-lhe em paz por enquanto. Mas tenho um pedido, papai: você me ajudará no meu próximo plano de vingança... .

Lágrimas no hospital! Sexo e violência...
Confira no próximo e emocionante capítulo!


quarta-feira, setembro 15, 2004

Belo texto, uma lição de humildade:


Vanderlei Cordeiro - Um exemplo


Caros amigos,

Após duas semanas mal dormidas acompanhando integralmente todos os eventos olímpicos pela televisão, não posso deixar de repartir com vocês meu sentimento em relação ao episódio envolvendo o maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro no último dia de disputa dos jogos.

Sou fanático por esportes e patriota ao extremo, e faço o possível e o impossível para acompanhar e torcer por todos os brasileiros que disputam os jogos. O esporte realmente não me importa tanto, taekondo, tiro, volei, hipismo, enfim, o que importa é ver a bandeira do Brasil estampada na borda
de baixo da tela da televisão e torcer pelo sucesso de nossos atletas.

Ontem porém falhei. Estava viajando de São Paulo para o Rio de Janeiro de automóvel, exatamente no horário da disputa da maratona, última prova das olimpíadas. Falha pior ainda, foi pensar que não tínhamos um competidor com chances de medalhas. Já quase chegando no Rio de Janeiro minha esposa me liga vibrando ao telefone dizendo que um brasileiro liderava a prova com folga faltando apenas dez quilômetros para o fim. Fiquei louco dentro do carro, aquilo era bom demais para ser verdade. Em plena Atenas, na prova mais emblemática da história das olimpíadas um brasileiro estava próximo da vitória. Imediatamente comecei a imaginar o hino nacional tocando, e o Brasil fazendo história, enquanto acelerava o carro para ver se chegava a tempo de ver a chegada. Impaciente dentro do carro, e a fim de saber como a prova se desenrolava liguei novamente para casa para saber se ainda estávamos na frente. Foi quando soube da noticia do que havia acontecido com o brasileiro. Um louco havia invadido a pista, arrastado ele para a multidão e derrubado-o ao chão. Mesmo assim o brasileiro havia conseguido desvencilhar-se e seguiu mancando até recuperar o ritmo e continuar a corrida. Estava agora em terceiro porém, sem chances do ouro olímpico. Não consigo descrever o ódio que senti na hora. Minha vontade era de pegar um avião para a Grécia e espancar até a morte aquele idiota. Não, a morte não seria suficiente para ele. Tentava então pensar em castigo pior que iguala-se ao ódio que sentia.

Cheguei em casa, com cara de poucos amigos, e corri para a televisão para ver as atitudes que estavam sendo tomadas pelos dirigentes. Fui logo contemplado com o replay da imagem do brasileiro chegando imitando um avião e fazendo um coração para o público. Não é possível - pensei - aonde está o ódio dele ? Seguem as transmissões, e mostram uma entrevista com o brasileiro logo após a chegada. É agora! É chegada a hora do corredor falar tudo que pensa sobre aquele palhaço, estúpido, idiota que tirou o ouro dele.

Novamente uma surpresa. Suas palavras não são de ódio, mas sim de júbilo. Perguntado se o incidente havia lhe custado o ouro, respondeu que nunca seria possível saber, e que o momento era de comemorar o histórico terceiro lugar. O repórter insistia, perguntando o que faria em relação ao manifestante. Novamente outro tapa na minha cara, o brasileiro disse que gostaria de lhe oferecer as flores com que seria presenteado. Após estas palavras, pergunta humildemente a repórter se pode dar uma volta olímpica no estádio para comemorar seu feito. Pega a bandeira do Brasil e sai carregando-a pelo estádio, sendo ovacionado de pé pelos milhares de espectadores, atônitos com que acabavam de presenciar.

Ficou para mim e para o mundo um eterno exemplo de superação, humildade, patriotismo, honra e perdão. Confesso que ficará difícil despertar interesse por um dos milhares de livros de auto-ajuda existentes no mercado literário depois do exemplo real que pude presenciar nas atitudes do brasileiro. Acredito que será de pouca valia os sermões dos padres, monges e pastores sobre o perdão e a bondade após o que demonstrou com seus atos o brasileiro após a prova. Como pode alguém ter coragem de falar de superação, após a cena de um maratonista que após 35 quilômetros de exaustiva corrida, é assustado, derrubado, e tira forças não se sabe de onde para continuar a prova. As palavras ficarão inexpressivas diante deste exemplo.

Que isto sirva de exemplo para um mundo que carece de heróis de verdade. Um mundo que por vezes não acredita mais no perdão. Um mundo que mirado nas atitudes de seus governantes, chega a se questionar sobre a natureza boa do homem. Um mundo que precisa aprender a se levantar do tombo, buscar forças e chegar! Nem que não seja em primeiro lugar. Talvez daqui a 50 anos ninguem se lembre de quem venceu a prova de ontem, mas certamente se lembrarão de um brasileiro franzino, que se tranformou em gigante, e deu motivos para bilhões de pessoas sonhar que o bem não está só escondido nas letras vazias de nossos livros de cabeceira.

Parabens Vanderlei, o ouro não é nada perto de seu feito.

Eduardo Moreira

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terça-feira, setembro 14, 2004




- Michael Jackson -
- Thriller


1. It's close to mid...night and something evil's lurking in the dark,
under the moon...light you see a sight that almost stops your heart.
You try to scre...am, but terror takes the sound before you make it.
You start to fre...eze, as horror looks you right between the eyes,
you're paralyzed.
'Cause this is thriller, thriller night,
and no one's gonna save you from the beast about strike.
You know it's thriller, thriller night,
you're fighting for your life inside a killer, thriller tonight

2. You hear the door slam and realize there's nowhere left to run.
You feel the cold hand and wonder if you'll ever see the sun.
You close your eyes and hope that this is just imagination,
but all the while you hear the creature creepin' up behind,
you're out of time.
'Cause this is thriller, thriller night,
there ain't no second chance against the thing with forty eyes.
You know it's thriller, thriller night,
you're fighting to survive inside a killer, thriller tonight.
Night creatures call, and the dead start to walk in their masquerade.
There's no escapin' the jaws of the alien this time.
this is the end of your life.

3. They're out to get you, there's demons closing in on every side.
They will possess you unless you change the number on your dial.
Now is the time for you and I to cuddle close together,
all thru the night I'll save you from the terror on the screen,
I'll make you see...
That this is thriller, thriller night,
'cause I can thrill you more than any ghost would dare to try.
Girl, this is thriller, thriller night,
so let me hold you tight and share a killer, diller, chiller,
thriller here tonight.

'Cause this is thriller, thriller night,
and no one's gonna save you from the beast about strike.
You know it's thriller, thriller night,
you're fighting for your life inside a killer, thriller tonight
Darkness falls across the land, the midnite hour is close at hand.
Creatures crawl in search of blood to terrorize y'awl's neighbourhood.
And whosoever shall be found without the soul for getting down,
must stand and face the hounds of hell and rot inside a corpse's shell.
The foulest stench is in the air the funk of forty thousand years.
And grizzy ghouls from every tomb are closing in to seal your doom.
And though you fight to stay alive, your body starts to shiver.
For no mere mortal can resist the evil of the thriller.
Can you dig it? + (rindo) ...

A Saga da Jeitosinha - Capítulo XXIV

Ele morreu?

A detetive Vanessa sentou-se no sofá que outrora estivera coberto pelo sangue de Ambrósio. Acendeu um cigarro e cruzou lentamente as pernas, numa cena que lembrava Sharon Stone em "Instinto Selvagem".
* Creio que você chegou tarde... - apressou-se em explicar Marilena - Meu marido já voltou.
* Ele é o Ambrósio? - Espantou-se Vanessa, sem conseguir esconder sua expressão de asco - E o que ou quem fez isso a ele?
* Ainda não sabemos - disse Arlindo.
* Com certeza foi algum acidente... - emendou Jeitosinha, um pouco nervosa.

A experiente Vanessa percebeu o ambiente pesado do lar. "Aqui, com certeza, se escondem grandes segredos", pensou. Fascinada por seu ofício, naquele momento a bela detetive soube que não teria sossego enquanto não desvendasse cada detalhe do que já chamava de "Caso Ambrósio".

* Conte-me, meu bom homem. Quem lhe feriu?

Ambrósio tremeu à simples lembrança de fragmentos da cena, que ele sequer conseguia verbalizar.

* N-não me lembro. Não quero saber. Eu estou bem.

A mulher tocou Ambrósio carinhosamente.

* Procure se lembrar... Estas marcas... Foi, sem dúvida, uma arma cortante. Talvez uma lâmina grossa... Uma serra...

* Não! - Ambrósio enconlheu-se, em pânico, protegendo a cabeça com as mãos...

Jeitosinha sentiu um arrepio na espinha. E se o pai recobrasse a memória? A detetive Vanessa continuou seu trabalho. - Procure se lembrar... Uma pessoa, uma imagem...

Ambrósio subitamente silenciou-se. Com os olhos fixos na linda policial exclamou baixinho:

* Sim... Eu me lembro de algo. Sim!

* O que? O que? - A excitação de Vanessa era quase sexual.

* Foi ela! Foi ela! - gritou, apontando para Jeitosinha.

* É mentira! - Gritou Jeitosinha.

* Cale-se! Deixe o homem concluir seu relato! - disse a detetive. E voltando-se para Ambrósio:

* Diga, senhor... Ela fez isso com você. E depois?

* Depois homens verdes, numa nave espacial me trouxeram de volta à vida!

A policial sorriu, constrangida, e abraçou o fragilizado Ambrósio.

* Homens verdes? É uma alucinação, sem dúvida... Por hoje só. Mas me aguardem. Vou continuar as investigações.

Jeitosinha sentiu-se mais leve. Marilena e Arlindo olharam para o pai e para a loira, com expressões indecifráveis. Longe dali, a primeira coisa que Bruno viu foi uma luz branca e intensa. O rosto de Jeitosinha sorria para ele, emoldurada por centenas de pênis de todos os tamanhos e formas.

* Estou na paraíso! - sussurrou.

Mas o delírio foi interrompido pela penetração contundente de uma agulha de injeção. De olhos abertos, o confuso rapaz viu um homem de roupa alva, parado ao lado da cama de hospital onde estava deitado.

* Você nasceu de novo, filho. A bala acertou de raspão a sua fronte.

* O-onde estou?

* No ambulatório de um hospital público.

Bruno percorreu o lugar com os olhos e não acreditou no que viu. Com uma touca cobrindo os cabelos, adormecida na cama ao lado, encontrava-se ninguém menos que sua amada.

* Jeitosinha! - Exclamou.

* Só se for nome de guerra... - corrigiu o médico - Ele chegou aqui como Adenair e agora é Adenaíra...

* Adenaíra? - espantou-se.

* Sim... Ele submeteu-se ontem a uma cirurgia para mudança de sexo. Mas talvez nunca aproveite sua nova anatomia...

- Porque doutor? Porque doutor? O homem tomou um longo fôlego antes de explicar a Bruno o drama do ex-irmão, agora irmã, de Jeitosinha.

Gente, já pensou isso no cinema, com a Cameron Diaz de Jeitosinha?
Confira no próximo e emocionante capítulo!



segunda-feira, setembro 13, 2004

Mais uma frase de sabedoria:

"Tá loco. Noite casado é o dobro de gasto e metade da diversão."
A sequencia é esta mesma.... Pula o Cap. XXII


A Saga da Jeitosinha - Capítulo XXIII

A reação de Abrósio

Por trinta segundos, que pareceram uma eternidade, Jeitosinha e Ambrósio se encararam fixamente. Ela vinha aprendendo no bordel de Madame Mary tudo sobre a arte da dissimulação, e conseguiu camuflar o medo, a surpresa e a confusão mental que lhe causava a imagem, ali na sua frente, do homem que assassinara.

A expressão de Ambrósio era inocente, quase infantil. O fio de barba intermitente continuava a banhar-lhe o queixo. Com sua voz pastosa, após o constrangedor silêncio, ele perguntou:
* Quem é você?
Jeitosinha suspirou aliviada. Continuava sem entender o que havia acontecido. As marcas de cortes no rosto e braços de Ambrósio indicavam que ela realmente o havia ferido, mas talvez não tivesse consumado o crime, pensou. Talvez tenha sofrido alguma espécie de alucinação durante o ataque com a serra-elétrica. Talvez Ambrósio tenha conseguido sair da casa, se arrastando. Mesmo assim, quem limpara o chão e os móveis?
Nada disso era tão importante quanto o fato de que o pai, talvez pelo choque de ter sido vitimado pela própria filha, não conseguia reconhecê-la. "Deve ser algum tipo de defesa emocional", concluiu.

Muito mais desconfortável com a situação estava Arlindo. Seu plano de explorar a irmã se esvaziara, em parte, com a reação do pai ao vê-la. Se Ambrósio não reconhecia Jeitosinha, e havia perdido sua índole opressora, o que a irmã teria a temer?

De fato, a moça não tinha mais nada a perder. Depois da decepção com seu amado Bruno, e todas as emoções que tomaram sua vida de assalto, o futuro se configurava diferente. Ela trocou olhares com Arlindo. Sorriu, superiora, e ele entendeu o recado. Jeitosinha estava livre de sua influência maligna mas, curiosamente, não pensava em abandonar o bordel de Madame Mary.

A misteriosa mulher - que ela mal vira e que não poderia reconhecer sob a máscara - de alguma maneira fez com que recuperasse sua auto-estima. Na casa de encontros a aceitavam como ela era. E agora havia ainda Laura Croft, a linda ruiva que havia despertado estranhas emoções em Jeitosinha. Ela vinha, aliás, fazendo um esforço sobrehumano para esquecer Bruno, e tentava se apegar à emoção daquela tarde de prazer como se residisse ali a sua salvação.

Se Jeitosinha agora via o bordel como uma benção, isso não significava que ela perdoava Arlindo. Ao contrário, havia planejado para o irmão uma terrível vingança...
"Quanto aos pais, o próprio destino havia se encarregado da punição. Ambrósio era agora um ser desprezível, débil e deformado. E sua mãe, que presa a suas convenções sociais jamais encararia a separação, estava condenada a aturar aquele ser repugnante pelo resto de suas vidas.

Jeitosinha estava imersa neste tipo de reflexão quando alguém bateu à porta. Arlindo foi atender e deparou-se com uma morena exuberante, de mais ou menos trinta anos. Ela tinha cabelos negros e lisos, à altura dos ombros. Os olhos de um azul cristalino contrastavam com a pele clara. Mostrando um distintivo ela se apresentou:
* Sou a detetive Vanessa, da Polícia Civil. Vim investigar o desaparecimento de Ambrósio.
Todos na casa, inclusive o próprio Ambrósio, trocaram olhares surpresos. Do outro lado da cidade, o angustiado Bruno toma sua decisão. Virando a arma em direção à própria cabeça, ele finalmente aperta o gatilho.

Ele morreu? Ele morreu?
Confira no próximo e emocionante um capítulo inédito!



sexta-feira, setembro 10, 2004

A Saga da Jeitosinha - Capítulo XXI

O Bilhete de Adenair


O sol despencou no horizonte tingindo o céu de vermelho. A silhueta perfeita de Jeitosinha, seus longos cabelos loiros, seios voluptuosos, coxas grossas e bumbum empinado, recortados pelo céu do entardecer, eram uma visão idílica. A moça coçou o saco e cuspiu no chão.

- Pôrra, mais essa agora. Achei muito bom ser homem... - resmungou, no jardim florido da casa de Madame Mary, ainda sentindo na boca o gosto de sexo.

Da janela, a ruiva que havia sido possuída por Jeitosinha, cujo nome de guerra era Laura Croft, suspirava diante da visão do mais radiante e sensual ser humano que já havia conhecido. E olha que ela já tinha transado com uns três maracanãs lotados.

Em seu apartamento, do outro lado da cidade, o angustiado Bruno olhava fixamente o revólver que empunhava. Acabar com a própria vida parecia ser a solução mais plausível para conseguir um pouco de conforto.

Na casa de Jeitosinha, Um fio de lágrima escorria pelo rosto de Marilena enquanto ela lia o bilhete deixado por seu filho Adenair:

"Querida mamãe, sem a presença opressora de papai, não vejo mais razão para negar minha própria natureza. A verdade é que, embora na teoria tenha dado à luz sete varões, na prática a senhora tem duas filhas. Me sinto tão mulher quanto Jeitosinha. Não tive, como ela, o privilégio de desfrutar da condição feminina, mesmo que por alguns anos de ilusão. Mas estou disposta a recuperar o tempo perdido. Amanhã terei extirpado de mim, definitivamente, a minha masculinidade. Quero ser uma mulher total. Então vou poder conquistar o coração de Bruno, me casar com ele até ter dois filhos: Claudney Felipe e Luana Piovani Aparecida. Beijos. Adenaíra"
As pernas da sofrida mulher não conseguiram sustentar o peso do corpo. Sentada no sofá, amassando a pequena nota entre os dedos, Marilena pensava em como sua vida havia se transformado em questão de dias.

- Meu Deus... O que poderia ser pior? - Perguntava-se, em voz alta.

Neste momento um homem sujo e deformado, metido em roupas fétidas, mancando e babando, abre abruptamente a porta.

- Querida, cheguei!



Ambrósio está de volta!


Legal esse:

Nem tudo é fácil na vida...


É difícil fazer alguém feliz,
assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo,
assim como é fácil não dizer nada.
É difícil ser fiel,
assim como é fácil se aventurar.
É difícil valorizar um amor,
assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje,
assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom,
assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a
rua.
É difícil se convencer de que se é feliz,
assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir,
assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém,
assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão?
Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar?
Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir?
Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que
queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas?
Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o..
É difícil entregar-se?
Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...
Mas, com certeza, nada é impossível...
Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não
apenas sonhemos,
Mas também tornemos todos esses desejos,
Realidade!!!


Cecília Meirelles

quinta-feira, setembro 09, 2004

A Saga da Jeitosinha - Capítulo XX

Troca de sexo pelo SUS

A casa de Jeitosinha era cenário de tempos estranhos. O desaparecimento do pai parecia preocupar sua mãe e irmãos, mas a loira quase perfeita tinha outras atribulações.

Quem havia escondido o corpo de Ambrósio e apagado as pistas do assassinato? Quem havia telefonado a Marilena, fazendo-se passar pelo morto?

Jeitosinha não havia se esquecido de sua vingança. Aliás, também incluira Arlindo na lista de desafetos. Mas o desfecho insólito de seu primeiro crime acabara inibindo-a. Era preciso esperar o momento certo. A prioridade era entender tudo aquilo. E, como se não bastassem tantas reviravoltas do destino, havia a decepção com Bruno, a descoberta da própria sexualidade, os encantos misteriosos da casa de Madame Mary...

Enquanto Adenair procurava, no maior hospital público da cidade, o médico indicado por dona Nair, Jeitosinha voltava ao bordel para uma reunião com a nova patroa.

Madame Mary fez uma longa explanação sobre a arte do prazer, uma espécie de preparação teórica para o que viria depois. A expectativa de colocar em prática aquela técnica apurada excitava Jeitosinha.

Ao término do encontro, encaminhava-se para a porta de saída quando sentiu dedos suaves tocando seu ombro.

* Oi. Você é nova por aqui? - perguntou uma linda ruiva de sorriso sedutor.

* Sim... - respondeu, timidamente - Mas ainda não estou trabalhando...

* Ah... É a nova pupila de Madame Mary... Está gostando da preparação?

* Bem... - disse Jeitosinha - É tudo muito excitante, mas não vejo a hora de entrar em ação.

A ruiva apertou suavemente a cintura da loira e, olhando no fundo dos olhos de Jeitosinha, propôs:

* Talvez possamos começar agora...

A resposta teve uma ponta de ironia:

* Cuidado, querida. Você pode se surpreender com o que vai encontrar...
"* Adoro surpresas! - emendou a loira, já puxando Jeitosinha pela mão até um quarto próximo.

A poucos quilômetros dali, um médico de barba por fazer e jaleco puído conversava com Adenair.

* Bom, você sabe que o SUS não cobre este tipo de operação. Mas posso dizer no prontuário que trata-se de uma extração de apêndice. Aliás, não deixa de ser verdade... - disse o homem, rindo de sua própria piada.

* Eu nem sei como lhe agradecer...

* Tudo bem... Eu jamais teria aprendido obstetrícia sem a ajuda de dona Nair. Será uma forma de retribuir o favor.

A operação de mudança de sexo foi marcada para o dia seguinte e Adenair voltou para casa em passos lépidos.

No bordel, Jeitosinha vivia mais uma forte emoção: sua primeira vez com uma mulher. E deliciava-se com a descoberta das inúmeras possibilidades de interação entre o côncavo e o convexo, tantas vezes cantadas pelo Rei Roberto...

Confira no próximo e emocionante capítulo!


quarta-feira, setembro 08, 2004

A Saga da Jeitosinha - Capítulo XIX

São ou não são...?

* Bruno, eu sempre te amei...
A declaração de Adenair, um desabafo cuspido pelo seu coração angustiado, deixou o sofrido namorado de Jeitosinha perplexo.
* Não, Adenair... Não é possível! Você é...
Como completar a frase? O que era Adenair? O que era Jeitosinha? Quem era ele? Quantas certezas jogadas fora! Quanta boiolice repentina, transformando sua vida num filme de Almodóvar!
* Durante muito tempo sofri em silêncio. Achei que nunca teria coragem de me expor. Mas desde que soube da condição de Jeitosinha, e percebendo que você ainda gosta dela, vi que por mais difícil que seja, meu sonho não é impossível. Me dê uma chance! Você vai me amar também!
* Você não entende, Adenair? Jeitosinha é diferente! É uma mulher quase completa!
* Não tente se enganar, Bruno... - respondeu - Será que no fundo do seu coração você não tinha a percepção de quem ela realmente era? Você pode afirmar com certeza que é heterossexual?

Ainda traumatizado pela experiência recente, Bruno percebeu que talvez Adenair tivesse razão. Mas ele não se sentia apto a penetrar o lodo de suas emoções. Reagiu rejeitando, com convicção a hipótese de que fosse gay.
"* Sim, Adenair. Sou heterossexual. Aliás estou farto de tanta farsa e dissimulação. Quero encontrar uma mulher de verdade, que não me surpreenda com nenhum protuberância antinatural!

Bruno deixou para trás um Adenair magoado e arrependido. Sabia que desejava muito aquele homem, sentia-se mal por tê-lo provocado com palavras e estava disposto a qualquer sacrifício para tê-lo ao seu lado.

* Você quer uma mulher de verdade, Bruno? - murmurou para si mesmo, já que o homem se afastara em passos rápidos - Pois eu serei uma. A mais bela, completa e exuberante que você já viu!
Adenair dormiu pouco aquela noite. Na manhã seguinte, procurou a velha dona Nair, parteira e amiga da família. Sem constrangimento, o rapaz contou à mulher o seu drama e lhe fez um pedido inusitado:

* Preciso mudar de sexo. Preciso me tornar uma mulher. Mas não tenho dinheiro, dona Nair! Por favor, me ajude!

A velha coçou sua cabeça grisalha.

* Sei lá, menino... Nem cesariana eu consigo fazer, quanto mais extrair uma bingola.

Adenair cobriu o rosto e chorou convulsivamente.

* Mas eu conheço um médico que atende pelo SUS...

Os olhos do rapaz subitamente brilharam de esperança:

* Me leve até ele! Me leve até ele!

Troca de sexo pelo SUS? Bom, não xingue a gente: foi sugestão de um leitor...
Confira no próximo e emocionante capítulo!



segunda-feira, setembro 06, 2004

A Saga da Jeitosinha - Capítulo XVIII

Será que Bruno e Adenair são...?

Ambrósio não conseguia se lembrar exatamente quem ele era. Imagens confusas
de um travesti loiro com uma moto-serra lhe vinham à mente, enquanto ele
reconhecia alguns trechos do caminho. Acabou chegando até a porta de sua
casa, mas não teve coragem de entrar, especialmente porque não tinha a menor
idéia de que lugar era aquele. Viu que dois homens jovens conversavam,
sentados num banco da varanda. O dia estava quase nascendo. Do outro lado da
rua, Ambrósio reconheceu algo de familiar naqueles rostos.
Mas quem seriam? Aliás, quem seria ele mesmo? O homem subitamente percebeu
que sequer podia lembrar-se de sua própria face. Procurou algum vidro ou
espelho onde pudesse se ver refletido. Numa grande e quieta poça de água,
viu sua cara monstruosa.
Com um grito aterrador correu rumo a um matagal próximo. Estava confuso e
com medo.
Bruno e Adenair ouviram o grito, mas não deram muita importância.

* Você pode se abrir comigo, Bruno. Sei tudo a respeito de Jeitosinha.
* Tudo? - surpreendeu-se.
* Sim... Ela é uma vítima, tanto quanto você...

Pelo comentário, Bruno percebeu que talvez Adenair não soubesse que a irmã
era uma prostituta. "Se ela conseguiu me enganar, porque não enganaria o
irmão?", perguntou-se. Tombando diante da pressão, Bruno chorou
convulsivamente.

Adenair puxou-o em direção ao peito, abraçando-o e acariciando seus cabelos.
Bruno pôde perceber que o toque e o suave perfume do rapaz lembravam muito
os de sua irmã. Sentiu-se confortável por alguns minutos.
"Enxugando as lágrimas, Bruno viu bem de perto os olhos de Adenair, tão
parecidos com os de Jeitosinha. Só então deu-se conta de que algo estranho
acontecia ali: o apoio que estava recebendo, mais físico e mudo do que um
simples diálogo, não é comum entre os homens.

* Adenair, porque você me abraçou deste jeito? - perguntou, temendo a
resposta.

Num matagal a poucos metros, Ambrósio começava a se dar conta de quem era.
Talvez por um bloqueio, causado pela morte violenta ou pelo processo
utilizado para trazê-lo de volta à vida, não associava o travesti loiro à
sua amada Jeitosinha.

Mas já sabia que ele era o chefe daquela casa que reconhecera, e que estava
deformado por alguma terrível razão, a mesma pela qual sentia-se impelido a
manter-se escondido.

Na varanda da casa, Adenair começava sua revelação. Cada palavra pronunciava
doía como um parto.

- Bem, Bruno... Também tenho um segredo... .

Será que Bruno e Adenair... hmmm... Será? E Ambrósio? Vai querer vingança?
As perguntas são as mesmas de ontem, provando que não é só a novela das oito
que enrola a gente...

Confira no próximo e emocionante capítulo!




sábado, setembro 04, 2004

Frase do final de semana:

"Amigos só servem pra deixar o Orkut mais lento."

tirado do Malvados

sexta-feira, setembro 03, 2004

huahuahuahua legal. :)


quinta-feira, setembro 02, 2004

A Saga da Jeitosinha - Capítulo XVII

Bye bye ETs

Condenados a sair da história pelos leitores deste folhetim, que entupiram
nossa caixa de e-mails com pedidos neste sentido, os Ets finalmente se
preparam para voltar ao seu planeta ameaçado.
* O que você andou fazendo a tarde inteira? - Perguntou um dos membros da
equipe ao chefe da expedição, um cientista brilhante em seu mundo.
* Nada demais... Encontrei os restos de um humano esquartejado e, só para me
distrair, o trouxe de volta à vida... - disse, apontando uma figura no canto
do laboratório.
Toda a tecnologia dos homenzinhos verdes não foi suficiente para impedir
que, visualmente, o resultado final ficasse sofrível. Mas era possível
reconhecer, naquele homem repleto de cicatrizes, as feições de Ambrósio.
* Ele recuperou a memória e a razão?
* Está um pouco confuso ainda... - disse o cientista. - Talvez nunca volte a
ser o que era antes, mas foi divertido brincar de de Deus e inverter a ordem
natural das coisas, antes de deixar definitivamente este mundinho atrasado.
Sabe-se lá o que este monstro fará nesta sua volta à vida...
A nave deixa o homem à beira da estrada deserta e levanta vôo rumo ao
infinito.
Não muito longe dali um cabisbaixo Bruno faz seu caminho de volta para casa,
ainda entorpecido pela descoberta de que sua doce Jeitosinha era uma garota
de programa. Como se não bastasse, sentia a confusão mental causada pela
percepção de que sua experiência com o travesti no Bordel foi totalmente
inconclusiva. Até o momento em que Jeitosinha interrompeu o ato sexual,
ainda não havia encontrado prazer. Mas era difícil saber como a coisa iria
terminar.
"Bruno não tinha pressa para chegar a lugar nenhum. Precisava pensar e,
talvez involuntariamente, acabou passando em frente à casa de Jeitosinha.
Sentiu um nó no coração ao ver a janela do quarto da moça. Saudades de um
passado perfeito e uma profunda revolta por sentir que um futuro feliz havia
sido abortado.
* Bruno?
Por um momento pensou ser Jeitosinha, mas a voz que vinha da varanda escura
da casa era mais grave.
* Adenair?
* Sim... - disse o suave irmão da loira, aproximando-se. - Você não parece
bem... Quer conversar?
Bruno encarou Adenair. Ele nunca havia percebido o quanto o rapaz se parecia
com Jeitosinha!
* Não creio que você possa me ajudar...
* Talvez eu possa... - respondeu o moço, com a voz tremula de emoção e
desejo.

Será que Bruno e Adenair... huuuummm... Será? E Ambrósio huuummmmm? Vai
querer vingança?
Confira no próximo e emocionante capítulo!



quarta-feira, setembro 01, 2004

A Saga da Jeitosinha - Capítulo XVI

Surpresa

Bruno havia bebido a tarde inteira, buscando no álcool a coragem necessária
para por a prova sua masculinidade. Por isso mesmo, a imagem de Jeitosinha,
naquele bordel de luxo, observando-o em pleno ato de amor com um travesti,
pareceu uma alucinação ou um sonho.
* Amor... Não é nada disso que você está pensando! - disse o rapaz, sem
muita inspiração. Depois, recuperando a sobriedade, foi tomado por um tipo
diferente de perplexidade.
* Mas... Espera aí... O que você está fazendo aqui? - perguntou Bruno à sua
amada, enquanto a prostituta, prevendo o barraco, saia de fininho.
Cheia de revolta, Jeitosinha disse a primeira coisa que lhe ocorreu para
ferir Bruno:
* O que lhe parece? Pelo visto você prefere as morenas... Mas nós, loiras,
somos muito boas na arte de enlouquecer os homens...
* Não pode ser, meu amor... Diga que é um sonho... Me belisca para eu
sentir dor e acordar!
* Depois do que eu vi pela fresta da porta, tem certeza de que não tem nada
doendo aí? - Alfinetou jeitosinha, cheia de ironia.
* Não! Você não! Não pode ser! Não pode ser! Bruno puxava os próprios
cabelos com violência e rolava pelo chão num desespero patético. Jeitosinha
apenas jogou os cabelos longos para o lado, com aquele gesto superior com
que as loiras costumam descartar os simples mortais, e retirou-se do ambiente.
Seu coração por dentro estava em frangalhos, mas o que Bruno viu foi a
imagem de uma mulher fria. "Com passos precisos e a elegância de uma modelo,
Jeitosinha atravessou o corredor e voltou ao escritório de Madame Mary. Lá
dentro, tombou de joelhos e começou a chorar."
* Não pode ser, Madame Mary... Meu amado, Bruno... Um homem tão puro e
íntegro... Aqui! Com aquela... aquela... - a certeza de que não era tão
diferente da exótica morena impedia Jeitosinha de achar a palavra certa.
* Os homens são todos iguais, minha criança - disse Mary, acariciando a
loira. Uns animais capazes de qualquer coisa por um momento de luxúria.
Eles nunca saberão o que é o amor verdadeiro. É justamente isso que torna tão
fascinante a nossa arte de sedução...
Jeitosinha levantou os olhos e, agarrando-se às pernas da misteriosa
mulher, implorou:
* Ajude-me, Madame! Ajude-me a ser como você!
* Claro, querida... Claro....

Madame Mary sabia que tinha nas mãos um diamante em estado bruto. Um
diamante pronto para ser lapidado na dor de um coração partido.

Confira o próximo e emocionante capítulo!


Dicas Para Momentos de Saliências

Para as Mulheres:

Nunca, em hipótese nenhuma, use calcinha furada.
No dia em que você sair com aquela calcinha mais fuleira, pode ter certeza que vai ser o dia que você vai tirar o pé-da-jaca.

Não faça performances que você não sabe.
Tentar coisas novas é bom, mas transar em cima do lustre nem é legal.

Depile-se...
Se vira!!! Ande com gilete na bolsa... Torne-se a melhor amiga da depiladora. Mas mantenha as partes em ordem.

Nunca fale: "Tira a mão daí".
Se você está na chuva, se molhe. Homem não gosta de transar de luz apagada.

O cara quer virar e dormir?
Qual o problema? Vire e durma primeiro que você vai ver só a repercussão que isso causa na mente alheia.

Gemer é uma coisa, mugir é outra.
Não venha com essa de isso eu não faço. Todas chupam, mesmo as que dizem que não chupam.

Replays têm limite.
Todas merecem a segunda, algumas merecem a terceira mas ninguém, ninguém merece a quarta. Isto é sexo, e não Olimpíada.

Para os Homens:

Se já inventaram o gel lubrificante , use-o.
Nada de tentar comer a bundinha da sua namorada à seco, ou com os derivados do leite. Como por exemplo, requeijão, yogurt, sorvete, Leite de Aveia Davene, ou qualquer outra coisa. Tem KY pra vender na farmácia do lado da tua casa.

Porque os homens sempre coçam o saco?
Parem de coçar e lavem-o. Saco fedido é o ó.

Não transe de relógio.
Não é nada legal tomar uma relojada na cabeça.

Os psicólogos sempre dizem que nós somos aquilo que nós acreditamos ser.
Se você tem um peru pequeno, você pode achar que ele é grande. Se você acredita nisso, problema é seu. Agora, não tente me convencer disso porque é inútil.

Uma palmadinha é sempre bom.
Porém, tenha noção das paradas. Um tapinha é diferente de uma pancadaria.

Acúmulo de ar na perereca é normal.
Sem critério é dizer : "Amor, sua pepeca está peidando".

Homem é pegador por natureza.
Mas não ande com uma mochila cheia de apetrechos sexuais como : algemas, KY, tanga de oncinha, venda, chicote... Vamos pensar que vocês são garotos de programa.

Tome cuidado com o que vai falar e a hora que isso é dito.
Um clima de amor, remember... Eu te amo pra lá, eu te amo pra cá... E de repente, do nada, "chupa meu saco!", não é legal.

Peidou?
Ría... Porque feder, vai feder de qualquer jeito!